quarta-feira, maio 17, 2006

O aconchego do lar, doce doce...


As flores, frescas, luminosas, são para a minha amiga Alberta.
Porque hoje faz anos.
Porque eu gosto muito dela.
Porque ela sabe.


Hoje levei a Nuvem a ver o mar. Não que ela mo tenha pedido. Não que mo agradeça. Não creio. Acho que foi até um pouco traumatizante para ela. Acabou por ser hilariante para mim. Mas trouxe-a cedo para casa, para o seu mimo e para a sua Julie, que já tinham saudades uma da outra. A Nuvem, como sabem, são dois palminhos de bicho. Houve uma situação algo constrangedora, quando parei para ir manducar um delicioso pastel de nata, e pousei a gatinha no chão, num jardim. Ela trepou pelas minhas pernas acima, do lado de dentro das calças e instalou-se-me nas traseiras. Tive que caminhar assim até ao carro. A imagem era linda de se ver, suponho. Como se uma súbita diarreia me tivesse apanhado desprevenida. Mas não, senhores que me vistes, aquele "volume" era uma gata.
Na praia, escondia-se do mar e da areia, no miminho dos meus braços, e olhava-me com aqueles seus olhos de cor indefinida, entre o verde, o azul e o cinza.
Neste momento dorme no meu colo, cansadinha. Já na nossa casinha.

3 comentários:

Anónimo disse...

Alberta... Está a falar da Lila?
Que saudades tenho dos bate-papos que em tempos tive com ela.
Escreve muito bem.
Nunca a esquecerei.
Quanto à Núvem, se ela tivesse ido para a barriga, era caso para maternidade. Se ainda as houver na sua terra...

Dulce disse...

sim, deprofundis! :)

Anónimo disse...

Obrigada pelas flores brancas, papoila! Como tu, primaveris, mesmo que chova...
Obrigada, Fernando, pelas saudades...também as tenho. Temos de voltar aos bate-papos.
É bom ter amigos como vocês...

E quando és tu a errar (muito)?

Tenho passado um longo período a descrer dos outros, a proteger-me de quem me faz mal, ou me quer mal, e ontem descobri que tenho sido muito...