O Mário suicidou-se hoje. Há dezoito anos, quando o meu irmão morreu, foi o Mário que nos acolheu e nos sentou à sua mesa para que almoçássemos sossegados. Foi um gesto de amor e acolhimento que nunca esqueceremos. Há dezoito anos, penso que não lhe fora ainda diagnosticada a doença bipolar, grave e funda. Muitos períodos de profunda depressão, outros tantos de uma euforia pouco saudável. E assim se vai um homem afastando de si mesmo. Isto não foi um suicídio, Mário. Foi a doença que te foi matando, e que finalmente matou.
Descansa em paz. Nós ficamos, por enquanto. Tristes. Gostávamos de ti, sabias?
quinta-feira, março 14, 2013
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3 comentários:
Não há muito tempo perdi uma pessoa próxima por uma razão idêntica. Apanham-nos de surpresa, ficamos quase sem saber o que sentir.
Deixo-te um beijinho e um xi apertado.
Que ele tenha sido acolhido nos braços amorosos do Pai Eterno!
um abraço para ti Dulcita!
É mesmo isso, Deep. Um golpe que nos apanha de repente. Naquele instante, àquela notícia, a vida pára: "não é possível!". Mas é.
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