quarta-feira, junho 20, 2012

Quem quer continuar?


Era uma chave verde. Abria jardins inesperados, mas só nas mãos do senhor Afonso.
O senhor Afonso trazia sempre a chave consigo. De repente, no meio da confusão das ruas, ou quando precisava de sossego para pensar, o senhor Afonso sacava da chave e desaparecia.
Lá na empresa onde trabalhava diziam que ele era  um tipo muito estranho.
- Onde está o Afonso?
- Não faço ideia. Ainda agora estava aqui a falar comigo...
Poucos minutos depois, o tempo talvez de ir à casa de banho ou chegar à janela a ver se havia nuvens no céu, o senhor Afonso reaparecia.
- Onde estiveste?
- Ah, fui só ali dormir uma sesta na risca amarela do arco-íris.
Estas respostas não ajudavam nada.
Mas havia um menino de coração perfumado de violetas em flor que às vezes o senhor Afonso levava consigo. Passava pela casa onde o garoto vivia com a avó...


Isto é um jogo. Proponho que continuem esta história nos vossos blogues, ou onde entenderem, e deixem aqui nos comentários um link para eu ir ler. A história que mais me agradar (sim, sou eu o democrático júri) receberá um prémio. Uma surpresa. Quem se habilita?




ADENDA: O "concurso" termina no dia 4 de JULHO de 2012.

6 comentários:

Jolie disse...

sabes que aquela combinação não está esquecida... foi apenas adiada até que ela acabe todos os seus compromissos de escola e atividades ;)

(ela se soubesse que te estou a escrever mandaria mil beijinhos, por isso aqui ficam os mil dela e um muito repenicadinho meu)

Dulce disse...

Adoro a tua garota! E gosto muito de ti, Sandra! Beijinhos

mfc disse...

Como nós os miúdos adorávamos qualquer Sr. Afonso que nos desse a mão e nos fizesse sonhar!
Beijinhos,

Maria-Portugal disse...

olha no "mais que nos une" está uma minha tentativa.


bjs

Dulce disse...

A primeira participação aqui: http://queaquiloquenossepara.blogspot.pt/2012/06/tentativa.html

Maria-Portugal disse...

Então onde está o meu prémio??

Pelo menos uma coroa de louros por ter tão bem acabado o teu conto.Nada menos que isso!!

E quando és tu a errar (muito)?

Tenho passado um longo período a descrer dos outros, a proteger-me de quem me faz mal, ou me quer mal, e ontem descobri que tenho sido muito...