sábado, janeiro 29, 2011



Tirei uns dias de férias. Mas sem dinheiro para grandes devaneios, elas têm sido caseirinhas, com vislumbres de luz e de coisas pequenas e bonitas, como flores silvestres, chão molhado e conversas com crianças.
Ainda assim ando um bocadinho aborrecida: porque esta casa nasceu desarrumada e tarde ou nunca se endireita, porque tenho taaanto!! frio, porque me dão ganas de fazer e ter coisas que provavelmente nunca farei ou terei... e porque estou gorda como um texugo.
Ok, tudo isto tem solução, e a solução é o esforço, que é precisamente aquilo que por ora o meu corpo e a minha mente recusam.

Entretanto leio um livro, sentada num pouf, encostadinha ao aquecedor: Bipolar, Memórias de Extremos, Terri Cheney.

sábado, janeiro 15, 2011

Bem, parece que não me calo.

Não é que tenha que o fazer, mas era melhor. Porque estou cansada de tudo e de coisa nenhuma, porque me tenho desconhecido (e também reconhecido) numa não-vontade intermitente, persistente...
Ando irritante, eu acho. E sem paciência.
A vida ensinou-me que estas coisas passam.
Vou esperar.

(Obrigada por gostarem de mim. Ajuda.)

quinta-feira, janeiro 13, 2011

O silêncio é de ouro.

... vou abrir uma ourivesaria.

(Que é como quem diz que vou remeter-me ao silêncio, rodear-me de silêncio, reorganizar-me em silêncio. Porque tenho pouco a dizer, e porque me parece que preciso assim de uma espécie de... retiro.)

E quando és tu a errar (muito)?

Tenho passado um longo período a descrer dos outros, a proteger-me de quem me faz mal, ou me quer mal, e ontem descobri que tenho sido muito...