segunda-feira, outubro 25, 2010

Da minha cobardia

Há coisas nesta vida que me assustam tanto, que mexem tanto comigo, que evito cruzar-me com elas. Falo de velhice, doença, morte e coisas assim. Falo da Grande Tristeza, a Tristeza sem consolo, que se apossa por vezes das pessoas e fica. Às vezes, por uma ânsia de vida ou de sobrevivência, tendo a fugir dos locais e das pessoas que espelham essa tristeza que me assusta.

4 comentários:

Maria-Portugal disse...

Sabes que os raios de sol e os invencíveis verões podem ser presentes de qualquer idade...não podemos é deixar de furar a abóbada celeste...insistentemente.

Avozinha disse...

Essas coisas assustam-nos a todos, mas as lagartas têm que passar pelo mesmo para se transformarem em borboletas. Na imensa Esperança da Vida!

Vida de Praia disse...

É natural.

tikka masala disse...

Quando passamos muito tempo sozinhos esses pensamentos invadem-nos a alma com mais frequência. Como eu te compreendo! É que para estarmos sozinhos não é preciso que não haja ninguém à nossa volta...

E quando és tu a errar (muito)?

Tenho passado um longo período a descrer dos outros, a proteger-me de quem me faz mal, ou me quer mal, e ontem descobri que tenho sido muito...