domingo, outubro 31, 2010

Sonhos

Apesar da chuva e de ter que ir trabalhar no que seria a minha folga - hei-de ter outra em substituição - acordei contente.
Sonhei muito e só coisas parvas, comme d'habitude: Fiz um chá de framboesas para uma convidada cá em casa num prato com água fria. E depois aprendi que com água fria não se faz chá. Vi terminar um namoro por causa de um singelo prato de arroz de queijo (isso mesmo, arroz de queijo) disputado entre os dois. Fui jantar a uma papelaria... coisas assim, triviais e estranhas, como talvez a minha vida.
Gostava de me lembrar sempre dos meus sonhos porque têm pormenores hilariantes, mas são tão intrincados que me dá uma trabalheira registá-los, e se não os registo esqueço-os rapidamente. Contudo há algumas coisas recorrentes, que à força de tanto se repetirem acabo por não esquecer: que ando nua ou descalça na rua ou no meu trabalho e não me apercebo; que me surgem portas estreitas, janelas apertadas, caminhos esconsos onde não consigo passar; que por desleixo não terminei o curso, ou não tenho documentos importantes e passou o prazo para os levantar...

(enfim, este post, pela falta de interesse que possa ter para os outros, é mais um registo para mim própria...)

2 comentários:

tsiwari disse...

tão comuns, alguns desses sonhos.

:)

Luís Alves de Fraga disse...

Sonhar é bom, Dulce. É uma forma de viver duas vezes... e, no sonho, vive-se irresponsavelmente, o que é duplamente bom.

E quando és tu a errar (muito)?

Tenho passado um longo período a descrer dos outros, a proteger-me de quem me faz mal, ou me quer mal, e ontem descobri que tenho sido muito...