Chamo-Lhe improvável porque não posso provar que Ele existe, nem é necessário.
Chamo-o à minha vida, e acredito que me conduz através dela, embora os passos sejam meus. Vejo a Sua mão em todo o bem que me acontece, e nunca no mal. Nunca nas tragédias, sejam elas minhas ou da humanidade. Porque o meu Deus é o próprio bem. Não me manipula, estrutura-me e ampara-me. Crer n'Ele já me libertou do desespero algumas vezes.
É muito maior do que eu e não cabe nas palavras que eu conheço. Mas cabe inteiro no meu coração, e a maior graça que Lhe peço é nunca me envergonhar da Sua companhia.
Sim, este texto apareceu-me por tua causa, mas já disse não serão estas nossas diferenças que farão alguma diferença.
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
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3 comentários:
O meu Deus também não cabe em palavras, mesmo quando parece esquecido de mim.
A fé é um dos dons de Deus, não é?
Sabes, acho que é bom acreditar. Penso que faz bem, que pode, na verdade, ser um apoio em certas alturas, que ajuda muito.
Mas... continua a ser um dom de Deus - que pelos vistos não o distribuiu de igual forma por todos...
Felizes dos que acreditam...
O que eu sinto está muito bem descrito no livro "A Desilusão de Deus" de Richard Dawkins (editora Casa das Letras.
E, claro, que nunca será por pensares diferente que mudarei o que quer que seja.
Bjo
É precisamente por ser improvável que existe!
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