sexta-feira, janeiro 13, 2012

"Escreve um poema" - disse ela.

- Assim de repente? Vamos a ver se consigo...

Em dois ou três minutos escrevi. E gostei do resultado final.


O amor chegou de mansinho
tocou-lhe no ombro
e sorriu.

Ela franziu o sobrolho.
Era o amor,
mas não deixava de ser um desconhecido.

- Não se atreva a tocar-me,
disse ela.

E o amor afastou-se.
Triste.

(Seria muito estranho dizer que esta é mais ou menos a história da minha vida? Eu digo coisas muito estranhas.)

5 comentários:

vitor disse...

ai papoila menina às vezes dás em partir corações de pardais de Deus com as tuas saídas lindo o poema... saudades tuas...

Anna^ disse...

Agora é a tua vez de tocar no ombro do amor e sussurar-lhe: vamos fazer as pazes? ;)
(eu gosto de finais felizes...especialmemte com pessoas de quem gosto muito...capice?) ;p

beijo

mfc disse...

Não o devias ter afastado desse modo...!

Dulce disse...

Ó Anna^, agora eu não sei onde é que ele pára...

Anna^ disse...

Põe-te atenta miúda e deixa a porta entreaberta ;)

beijinho

E quando és tu a errar (muito)?

Tenho passado um longo período a descrer dos outros, a proteger-me de quem me faz mal, ou me quer mal, e ontem descobri que tenho sido muito...