quarta-feira, outubro 24, 2012

Pegar num enorme e resistente saco do lixo e ir enchendo: coisas, mais coisas e mais coisas que fui acumulando e que não me servem para nada. Muita treta, muito lixo. O que significa que a minha passagem pelo mundo é bastante poluente.
 Em contrapartida, o mundo também me polui bastante. Cheguei com uma alma clarinha e pura, podia passar-se o algodão, o tal que não engana, não havia em mim ponta de maldade. Todos nascemos assim. Pois, eu estou cheia de pó, desse pó de que nenhum banho me liberta. E lá no fundo, lutando e sobrevivendo, a pureza dos primeiros dias.
 E a casa, a casa edifício, a acusar a face caótica de quem a habita. Casa queixinhas!

1 comentário:

Maria-Portugal disse...

Que bem que defines as coisas q nos acometem o intimo!!

E quando és tu a errar (muito)?

Tenho passado um longo período a descrer dos outros, a proteger-me de quem me faz mal, ou me quer mal, e ontem descobri que tenho sido muito...