sexta-feira, março 17, 2006
Morrer em vida
A propósito deste artigo da avózinha fiquei a pensar que a desgraça não é alguém morrer e ninguém dar pela sua falta. Desgraça é estar vivo um ser humano e isso não interessar a ninguém. Quando morrem sozinhos, os abandonados vão apodrecendo, e incomodam-nos o olfacto e a conciência. Muito pior é estarem vivos e não nos incomodarem nada.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
E quando és tu a errar (muito)?
Tenho passado um longo período a descrer dos outros, a proteger-me de quem me faz mal, ou me quer mal, e ontem descobri que tenho sido muito...
-
Estou aqui. Defronte de um copo que foi de vinho do porto. Branco. Fresco. Aqui a pensar se peço outro. Vim para o café da aldeia, e aqui e...
-
entre todas, a minha música preferida. E hoje é para mim. Ergam lá um copo à minha saúde, que hoje completo 44 anos de vida, e muito feliz e...
-
Uma coisa que me deixa realmente curiosa, inutilmente curiosa, aliás, é esta: quem são vocês, os que aparecem nas estatísticas do blogger e...
4 comentários:
O importante não é prolongar a vida. Isso é uma mina para os médicos e outros agentes da saúde... O importante é garantir qualidade de vida. É melhor pouco e bom do que muito e ruim.
Palavras para quê? Já disseram tudo. Depois de dizer, só falta mesmo fazer. Confesso que raramente vou visitar os meus avós, que ainda se mantêm vivos um ao outro e têm 90 anos. Custa-me lá ir e vê-los assim, a definharem fisicamente, apesar de ainda estarem bastante lúcidos. Mas eles, ao menos, podem gabar-se de terem tido uma vida boa.
É bem verdade...!
Beijinhos!
Abana!
Enviar um comentário