quinta-feira, março 15, 2007

Coisas indisfarçáveis

Era um projecto que eu tinha, uma coisa que eu queria. Mas desisti, porque, como a maioria das pessoas que conheço, não posso sempre ter o que queria. Uma amiga pergunta-me. Então...? E o riso indisfarçável. Uns largos dias depois, ainda penso no riso. Porque é uma amiga (não o ponho em causa) e achou engraçado ver-me desistir de um sonho.
Então penso na maldade. Uma maldadezinha que se insinua...
Penso nas coisas sombrias que temos dentro de nós e que não combinam connosco.

3 comentários:

papel químico disse...

como eu conheço essas alfinetadas subtis. e os risos e sorrisos como molho grosso e condimentado que esconde carne dura e nervosa. com o tempo vamos arrumando os sonhos. é pena.

Margarida Atheling disse...

Costume-me tanto perceber que existem essas coisas! Neguei-me tanto a acreditar no que via, que um dia fui atingida em cheio, não já por uma "alfinetada" mas por uma "facada" mesmo!

Há pessoas assim, que se dão connosco mas têm gosto assitir a algumas pequenas derrotas nossas.
Eu, sinceramente, já não as consigo considerar amigas.

Há amigas, de verdade. E às amigas de verdade, só lhes vês o riso nas coisas boas que nos acontecem!
É que há! Felizmente, ainda há pessoas assim!

Bjs

Ana disse...

Sera que tens mesmo que desistir do teu projecto?
Isso eh que eh importante, os risinhos nao sao...

E quando és tu a errar (muito)?

Tenho passado um longo período a descrer dos outros, a proteger-me de quem me faz mal, ou me quer mal, e ontem descobri que tenho sido muito...