quarta-feira, maio 19, 2010

Acordei com fome às seis e tal da manhã e fui comprar pão. O dia é muito bonito a essa hora, quando os pássaros todos chilreiam e se ouvem melhor, por causa do silêncio das coisas acabadas de acordar.
Voltei para casa, comi e voltei a deitar-me, mas não dormi muito mais. Ando com um nó algures entre a garganta e o estômago, e não chego a perceber se o meu mal é físico, se moral, se ambas as coisas. Também me doem os ossinhos e músculos que me lembram que tive um acidente de viação, e a minha prima, que me conhece quase do avesso, detectou-me a tristeza na voz quando lhe telefonei para dizer uma coisa banal.
E agora vou ali à igreja, porque quero um bocadinho da paz da igreja vazia, e perguntar-Lhe porque ando eu assim, quando prometi não andar mais. E vou ouvi-Lo.

3 comentários:

andarilho feito irmao peregrino disse...

vai menina papoila... vai lá e deixa te ouvir a ti mesma Nele...

... e olha, se não conseguires nada, corre mas corre mesmo e aproveita um bom mergulho no mar que está muito calor e a alma precisa às vezes de salpicos de frescuras de alegrias estonteates ... que só ele sabe oferecer... risos..

já sinto sauaddes de todos e tuas também...

Matilda disse...

Devia haver um botão neste blog que dissesse 'Gostei!'

Clicava-o muitas vezes.

Dulce disse...

Obrigada, andarilho.
Obrigada, Matilda. Sê bem-vinda, Matilda!

E quando és tu a errar (muito)?

Tenho passado um longo período a descrer dos outros, a proteger-me de quem me faz mal, ou me quer mal, e ontem descobri que tenho sido muito...