Confesso que não sou um às do volante. Confesso até que sou um bocado azelha quando se trata de fazer manobras. Mas duma forma geral, desenrasco-me.
Há dias um condutor simpático travou-me a saída dum local de estacionamento e ficou dentro do carro, a olhar. Se eu fosse mais habilidosa podia ter conseguido sair, havia algum espaço livre. Mas fui educadamente pedir ao senhor que recuasse um pouco:
- Não me diga que não consegue tirar daí o carro! - escarneceu ele.
- Preferia que o senhor recuasse. Ou também não é capaz?
....
Hoje foi um estacionamento. O homem estava de pé no lugar onde eu queria estacionar. Não quis atropelá-lo, fiquei à espera que ele saísse. Mas ele, pelos vistos, estava ali só para me ajudar. Com grandes gestos, indicou-me os procedimentos necessários. E depois, enquanto eu endireitava o carro, gritou-me de fora: "Já está. O carro é pequeno!" O meu carro tinha os vidros abertos. Esqueci-me de regular o som, e saíu-me um "Cale-se, que ninguém lhe perguntou nada!". Passei da irritação à vergonha, e saí olhando o chão de calçada portuguesa, com certeza....
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2 comentários:
É curioso que esses problemas ligados ao uso do automóvel despertem ns pessoas reacções mesquinhas ou mesmo agressivas. A natureza humana tem destas coisas...
AHAHAAHA! Já me fizeste rir!
;p
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