sexta-feira, dezembro 15, 2006

A esperança

é uma coisa sem razões. Dizem que é verde. Mas talvez seja azul que é a cor do céu limpo e do mar tranquilo. Talvez seja branca como as nuvens mais bonitas. Talvez seja cor de rosa, aquele rosa meio dourado do entardecer...
A esperança é a minha razão de viver.
A criatura embirrante que vive dentro do meu cérebro diz-me que eu vivo porque nasci e ainda não morri, e é essa a razão suficiente. A criatura é parva além de embirrante. E tem a mania que é uma reencarnação de La Palice...
A esperança, repito, é a minha razão de viver. Mesmo no meio da noite mais escura há um sorriso para mim que vem em forma de estrela, ou de aconchego, ou de abraço, ou... e isso mantém-me desperta e tranquila.
Mas às vezes tenho medo, tanto medo, de estar enganada...

Medo de não ter razão para acreditar, medo que a esperança me desiluda, que a ilusão se apague e eu me desespere...

2 comentários:

Avozinha disse...

Compreendo. Quando tenho dúvidas, leio o que o salmista disse: "Porque estás abatida, ó minha alma? Porque te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda O louvarei, a Ele, meu auxílio e Deus meu."

SC disse...

O medo impede-nos de viver plenamente. Não deixes que isso aconteça (muito)!
É claro que há imensas boas razões para cá estarmos. Olha à tua volta e aprecia!

E quando és tu a errar (muito)?

Tenho passado um longo período a descrer dos outros, a proteger-me de quem me faz mal, ou me quer mal, e ontem descobri que tenho sido muito...