domingo, dezembro 31, 2006

A festa da esperança


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Música e lágrimas, champagne e arroz de marisco à mistura.

Espumante bruto como eu. E de reserva, como eu.
Um telefonema para aquela amiga que me conhece do direito e do avesso, há mais de 20 anos.
A minha tristeza, o meu cansaço.
Chegar ao fim do ano de mãos quase vazias.
Às vezes tão só.
Às vezes tão longe de mim.
Mas ainda a rir.
E daí a festa. O champagne e o fogo de artifício logo ao bater das dozes badaladas.
O champagne antecipou-se. Veio mais cedo para acompanhar o delicioso (D E L I C I O S O!) arroz de marisco, e também porque vivo sozinha com as gatas, e só há dois anos me iniciei na arte de abrir garrafas de champagne. Vá que eu esperava pela meia noite e depois não conseguia abrir a garrafa? Comecei portanto a abri-la às 21h., certa de que à meia noite estaria aberta.
Surprendi-me: foi rápido e sem estragos, só não sei para onde saltou a rolha. A gata Julie também ficou surpresa...

Fernando Girão, Jorge Palma, Sérgio Godinho, acompanham a minha noite solitária. Assim mesmo a quis, a noite. Gaja contraditória, eu sei que sou.

A todos vós, um excelente 2007, sem mais conversa, que já bebi dois copos, e o champagne bruto é bruto mesmo.

Sem comentários:

E quando és tu a errar (muito)?

Tenho passado um longo período a descrer dos outros, a proteger-me de quem me faz mal, ou me quer mal, e ontem descobri que tenho sido muito...