quarta-feira, novembro 29, 2006
Manifesto anti-coisas
terça-feira, novembro 28, 2006
Madrugada prazeirosa e caseirinha
Almoço feito, e sobejante, decido jantar. Às duas e tal da manhã, couve de bruxelas com peixe e arroz.
Acho que agora vou dormir...
Até amanhã, e "amanhã" é uma forma de dizer...
domingo, novembro 26, 2006
Acordei
Já vos disse que gostava muito de viver num hotel de luxo?
Não fazer a cama, não me preocupar com louça para lavar, almoço pronto e menu à escolha todos os dias... (Huuummm!!)
Pois, nasci para ser rica.
Não me insultem, ok? É apenas um sonho. E eu sou feliz com a minha vidinha modesta. Outras coisas me deixam infeliz, esta não.
E como fiquei toda a manhã à espera do room service, ainda não comi. Vou ver o que há no frigorífico...
sexta-feira, novembro 24, 2006
quinta-feira, novembro 23, 2006
Sapos
Chego à conclusão que os sapos que tenho engolido ao longo da vida continuam a coachar cá no interior.
E decidi: nunca mais vou engolir sapos!
Agora vou mastigá-los bem.
terça-feira, novembro 21, 2006
As cores, os meninos, a vida...
segunda-feira, novembro 20, 2006
A vida vai acontecer
Sinto
Je me suis dans les encres. Ou nem tanto. O que me preocupa é o que isto revela sobre mim. Uma certa velhice que está querendo instalar-se num canto qualquer do meu coração jovem.
PORRA, QUERO SER FELIZ!!!
Aceito sugestões, mas dispenso críticas.
domingo, novembro 19, 2006

Não?
Labaredas de água
sábado, novembro 18, 2006
...
quinta-feira, novembro 16, 2006
As minhas manias.
Primeiro, diz que é para dizer qual é o regulamento.
Regulamento. Dois pontos. :) :
Cada bloguista terá que enumerar cinco manias suas, o mais estranhas possível, e passar a pasta a outros cinco bloguistas, avisando-os nos seus respectivos blogues.
Quem tiver as manias mais incomuns ganha uma estadia no hospital psiquiátrico mais próximo. Concurso autorizado pelo Governo Civil de Lisboa.
(Ó pá, não tenho paciência para copiar regulamentos. Vão lá ler, faz favor, em http://xuinha.blogspot.com, no texto intitulado Manias.)
E aqui ficam os meus mais bizarros hábitos:
- Depois de estacionar o meu velho pópó, ando à volta dele 3550 vezes, para verificar se está fechado, travado, luzes apagadas, etc. Até já me aconteceu, num parque, às duas da manhã, fazer a polícia desconfiar que eu me preparava para roubar o meu próprio carro.
- Durmo sempre (especialmente no inverno) completamente tapada. Não suporto um fiozinho de ar que seja a tocar um milímetro quadrado da minha pele.
- Quando me sinto contente, corro, pulo e canto (em voz mais ou menos baixa) no meio da rua.
- Falo muito sozinha, especialmente depois de ter deixado por dizer coisas que queria ter dito. Digo tudo o que me vai na alma, sempre. O interlocutor é que pode já não estar presente.
- Olho muito para o chão. Quase sempre. Na esperança de encontrar dinheiro, talvez.
Passo o T.P.C. à Deep, ao Tsiwari, às minhas amigas Tikka e Limonada e ao Deprofundis. Porque sim. Porque me lembrei deles. E não é bom?
quarta-feira, novembro 15, 2006
Quase nada
A mim, ocorreu-me.
Porque este é um espaço de diálogo convosco, e se fico calada muito tempo, sinto a falta das minhas e das vossas palavras.
Como se aqui, nesta pequena janela, e a horas incertas nos encontrássemos. Se no final do dia me falha o encontro, o texto, o comentário, fico um pouco menos completa.
Saio do banho e encontro as gatas à minha espera. Estiveram a ouvir o som da água a correr, que adoram, embora não queiram nada com água que lhes toque o pêlo. A Julie está encavalitada na porta da casa de banho, a Nuvem enrodilhada no balde da esfregona (o balde está seco, claro...) Tão diferentes, as minhas gatinhas! (Jamais imaginaria a Nuvem a equilibrar-se em cima da porta da casa de banho... nem ela se imaginaria, suponho.)
Hoje, vontade e necessidade de ir trabalhar inversamente proporcionais...
Tenho tido as minhas noites povoadas de sonhos mais complicados que a minha vida, e ela, a vida, não é sempre fácil. (Mas é fixe!) De noite há acidentes, discórdias, e sei lá que mais que felizmente esqueço assim que o estado de vigília se me impõe. Ó Freud, please, anda cá ver isto do meu id, que há dentro de mim mundos que quero submersos. Ou não venhas, telefona, que te dará menos trabalho, se lá no assento etéreo onde subiste se consentem telemóveis e o roaming não é incomportavelmente caro.
Vou-me.
terça-feira, novembro 14, 2006
Desconforto
Peço-lhe que se vá deitar, que não saia.
Percebo nele uma angústia qualquer, para além (ou atrás) da bebedeira. Pressinto e percebo-o num telefonema que me pede para fazer, do telefone cá de casa. "Eu pago-lhe tudo", diz.
"Tudo bem", tranquilizo-o.
Pede-me para aceder à internet. Digo-lhe que sim. E quando fica claro que não consegue sequer escrever o endereço de uma página, peço-lhe gentilmente que saia, que vá para casa (ao lado), que me deixe sozinha, por favor, que quero descansar. Ele sai. Ouço ainda o elevador, e as portas, e as portas, e o elevador. Nunca o vi assim, antes.
Não é um desconhecido. É o vizinho. Sempre solícito, sempre educado.
Deixou-me de recordação uma beata de um cigarro, que não fumou, trincou (literalmente). E deixou-me este desconforto. Preocupação. Porque tão próximos da vida dos outros, estamos tão longe.
Estamos tão sozinhos.
Se ele me tivesse pedido atenção, ajuda, antes de se embebedar, não apenas depois?
Eu teria achado estranho, incomum, mas não lha teria recusado.
E como podia ele saber?
E quando eu me sinto só?! Tão perto que os outros estão, e contudo tão longe de mim!
Mas não, eu não costumo embebedar-me.
Há muito que aprendi que isso só agiganta os meus problemas...
segunda-feira, novembro 13, 2006
Ontem foi assim

A Célia veio ver-me. Levámos umas sandes e fomos espreitar o mar.
Ontem não havia tantas gaivotas.
Ontem conversámos muito, rimos muito, chorei um bocado.
Gosto tanto dela, da minha amiga.
Vamos beber champagne juntas e velhinhas, tremelicantes, quando eu fizer noventa anos. Está prometido.
Tão amiga ela, e há tanto tempo, que é como se fosse família. Da melhor família. Do melhor da família.
Mas ontem recuei a tempos tão longe... e as mágoas desses tempos doeram mais à noite, quando fiquei sozinha em casa.
O sono, entretanto, ajudou-me.
Fascinação
domingo, novembro 12, 2006
Acção de graças
Eu até gostei, só que para mim não faz sentido dar graças ao Universo, ou estar em sintonia com o Cosmos.
Deus, o meu Deus de menina, O que desde menina me acompanha... é Deus.
A Ele agradeço. É no Seu coração que quero estar. Ou trazê-Lo no meu coração.
Qualquer coisa. A mesma coisa.
Não há cá Cosmos ou Universo...
(Haver Universo, há, eu sei... :) Mas o Universo é impessoal. E eu não sei explicar isto melhor... ficamos assim.)
quinta-feira, novembro 09, 2006
Pois é!

O meu computador meteu água. Está velhinho e cansado, e como todos os velhinhos, exige paciência. Desobedece-me, fecha-me as janelas de conversação no messenger, apaga-me as letras em comentários nos outros blogs... o que resulta em que não posso comentar quase nada... desliga-se, dá-lhe a solipampa, enfim. Aguento-lhe as birras só mais uns dias, que já consegui um substituto novinho em folha!!!
Estou feliz como uma criança com um brinquedo novo!
Eu sou uma criança e vou ter (dentro de dias) um brinquedo novo.
Dadas (oferecidas, mesmo!, completamente grátis, de borla!) as manias novas do meu computador velho, não consegui comentar o lindíssimo conto que escreveu aos 19 anos a minha amiga Maria ... Deixo aqui comentadíssimo que achei o conto lindo, lindo mesmo! E um pouco triste, ou será excessiva sensibilidade minha. Anda à flor da pele, a estúpida sensibilidade.
Serve este post também para pedir desculpa a quantos têm tentado falar comigo no messenger e me têm visto não responder. Agora resolvi desligar o messenger, porque ele não funciona mesmo, e eneeeeerva-me!! Só por uns dias, já disse.
Beijinhos, abraços e palhaços, para amainar as noites e acalmar cansaços.
Ah! A imagem em cima foi extraída daqui.
terça-feira, novembro 07, 2006
Outra conversa parva
- Ah! Eu vou fazer uma greve de fome para a frente da assembleia da república, afirmo que não como porque não tenho o que comer, porque a Segurança Social faliu. O presidente da república há-de ir todos os dias levar-me um pratinho de sopa, e eu não serei mais grevista, mas A Mendiga do Estado. Vou aparecer nas televisões todas, e depois tu hás-de dizer aos teus netos, de peito inchado, "Eu trabalhei com a Mendiga do Estado!"
(E é assim que eu penso ser famosa um dia!)
domingo, novembro 05, 2006
Conversa dir-se-ia que impossível
M - Eu não. Andar sempre a nascer e a morrer cansa muito...
F - Mas, por exemplo, que é que farias se descobrisses que noutra vida tinhas sido Hitler?
M - Credo, matava-me. Não, melhor não, como Hitler, afinal, já tinha morrido...
Z para F - E tu, o que farias? Guardavas segredo, não era?
O mundo virtual,
quinta-feira, novembro 02, 2006
E quando és tu a errar (muito)?
Tenho passado um longo período a descrer dos outros, a proteger-me de quem me faz mal, ou me quer mal, e ontem descobri que tenho sido muito...
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Estou aqui. Defronte de um copo que foi de vinho do porto. Branco. Fresco. Aqui a pensar se peço outro. Vim para o café da aldeia, e aqui e...
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...de querer que me digam, claramente dito, que faço falta, que sou importante. De ter 14 anos e fazer amanhã 41. Era do que falaria, se não...
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entre todas, a minha música preferida. E hoje é para mim. Ergam lá um copo à minha saúde, que hoje completo 44 anos de vida, e muito feliz e...