Há estados que me custa definir. Sem paciência, eu diria. Mas pior: sem paciência nenhuma.
E então, passa da meia noite, e eu como, furiosamente, dois iogurtes de morango, que, encurralados no fundo do frigorífico, não conseguiram escapar das minhas garras ("VOU-VOS COMEEEEER!!!). Não tenho fome. Mas apetece-me o sabor dos iogurtes de morango, porque gosto, porque me entretêm as papilas gustativas, e enquanto saboreio não me aborreço...
Quem quer comprar duzentos gramas de tédio pronto a consumir?
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