quarta-feira, setembro 20, 2006

O mar no meu baldinho de plástico.

Às vezes tenho vergonha de mim.
De ser tão naba e ingénua.
De pensar que posso resolver as coisas e ajudar o mundo, assim: transportando o mar no meu baldinho de plástico.
:(

6 comentários:

Vilma disse...

Madre Teresa de Calcutá dizia que uma gota no oceano parece pequena e inutil mas faz diferença.
Gota a gota o oceano fica cheio... e também os baldes que transportamos. Não desanimes e nem deixes de transportar o teu mar! :)

Teresa disse...

Adorei a imagem "o mar dentro de um baldinho de plástico" :)

Fez-me lembrar os meninos na praia e os seus castelos de areia... ;)

Xuinha Foguetão disse...

Não tenhas! ;)
Tentar ajudar é bom... por muito que não se consiga.

Beijocas

rascunhos disse...

Cada um de nós pode fazer, por pouco que seja, algo pelos outros.
Às vezes uma palavra basta, outras não... no entanto o ter consciência disso é o primeiro e mais importante passo!

deep disse...

Também gostei da imagem do "mar dentro de um baldinho". Não deves ter vergonha do que sentes, do que és, dos teus gestos. Quem não erra? A diferença está em admiti-lo... aos que mais vezes e mais gravemente erram falta a humildade para o admitir e o mar deles é mais ilusório do que o teu pequeno mar.
Fica bem e volta depressa!

Olga Correia disse...

Não é motivo de vergonha. É generosidade e idealismo, e isso é bom. Muito bom.
:)

E quando és tu a errar (muito)?

Tenho passado um longo período a descrer dos outros, a proteger-me de quem me faz mal, ou me quer mal, e ontem descobri que tenho sido muito...