segunda-feira, janeiro 22, 2007

Discutimos, discutimos, discutimos...

questões como a despenalização do aborto e outras parecidas. Vem um momento em que a discussão me enerva, me irrita, me deixa em ebulição. E eu continuo sem opinião. É hora de bater em retirada.

(Sou uma gaja confusa. Vivem dentro de mim formigueiros de pensamentos que me impedem de pensar.)

7 comentários:

Anónimo disse...

Desta vez não lhe dou razão. E já sabe porquê. Mas vou repetir mais uma vez. A confusão não é sua. É o próprio referendo que é uma grande confusão.

Teresa disse...

Eu também sou das indecisas.
Mas gostei de ver esta explicação www.assimnao.org

Talvez possa ajudar :)

Margarida Atheling disse...

Mas é normal!
Generalizar nunca foi solução, muito menos em questões como esta. Extremar posições muito menos, e é o que está a acontecer!

Beijinhos

stela disse...

Há coisas sobre as quais também não consigo dizer: SIM ou NÃO! Também me sinto confusa

Adriana disse...

Quando tenho dúvidas faço como os juízes: "in dubio pro reo" - opto pela decisão que mais favoreça a pessoa que mais pode ser afectada com a minha escolha. E, a meu ver, essa pessoa é o ser intra-uterino.

Ana disse...

Cada caso eh um caso!
Quem sou eu para criticar as pobres mulheres que se veem obrigadas (muitas vezes) a fazer um aborto?
Ha muitos anos uma tia minha morreu nas maos de uma curiosa, morreu de uma prefuracao do utero, tudo porque o marido achava que os 2 filhos que tinham era mais que suficiente.Tinha 32 anos.
Este assunto da-me muita raiva porque andam todos de dedo estendido a ver quem o mais culpado.

Anónimo disse...

A "curiosa" e o o tio da Ana são os responsáveis pela perda de 2 vidas! Se o aborto fosse legal, a tia da Ana, ainda que não morresse passaria pela vida traumatizada, carregando a culpa de não ter tido coragem de enfrentar o marido. É também por isso que defendo a vida e a maternidade. À mulher que está grávida têm que ser oferecidas condições psicológicas e financeiras que lhe permitam levar avante o seu bebé. Quer-me cá parecer que a despenalização não vai dar liberdade de escolha à mulher, vai é dar mais poder aos maridos e companheiros manipuladores que obrigam as mulheres a fazer o que não querem! Não julgo mulher nenhuma, porque sei que não existem mulheres que não sintam alegria quando estão grávidas. O que podem sentir em cima da alegria, é medo por causa das circunstâncias em que o bebé foi gerado. Ou porque foi um caso de adultério, ou porque foi um abuso, ou porque há uma possibilidade do bebé nascer doente, ou porque se trata de uma menor, mas caramba, melhor que remediar o medo é defender as mulheres, o bebé e criar condições para a alegria de gerar uma vida. Se foi adultério assume-se, não se mata o bebé, para os outros casos, os portugueses pagam impostos suficientes para apoio psicológico gratuito e abonos de família um pouco mais dignos que os actuais! Desculpa Dulce, estiquei-me no teu blog, mas fiquei comovida com o testemunho da Ana! A policia devia era fazer uma rusga de norte a sul para desmantelar essas tipas!
Beijinhos

E quando és tu a errar (muito)?

Tenho passado um longo período a descrer dos outros, a proteger-me de quem me faz mal, ou me quer mal, e ontem descobri que tenho sido muito...