quinta-feira, outubro 19, 2006

O apego aos animais, aos nossos.

Hoje zanguei-me com a gata Julie, porque desde que tentei habituá-la a uma "areia" de que ela não gostou (sílica, acho que é isso) ela descobriu que um cobertor no chão, ou num cantinho aconchegado, era igualmente um bom sítio para se fazer xixi. Já lhe mudei a areia, e em princípio, o problema estaria resolvido, mas agora faz na areia, e de vez em quando também noutros sítios. Hoje bati-lhe. Ficou sentida, e mal abri um bocadinho a porta que dá para a varanda, escapou-se. Nunca mais a vi. Chamei-a, chamei-a... NADA. Espreitei para a varanda do vizinho. Um vaso com terra entornada, fez-se suspeitar que ela por ali tivesse andado. Mas não está lá. E a casa do vizinho está fechada. O vizinho vive sozinho e passa muitos dias fora, alguns meses no estrangeiro, inclusivamente. Já lhe toquei à campainha. Já fui à vizinha de cima pedir um contacto. "Quando a minha mãe vier", disse ela. "Ela tem".
Dói-me a cabeça.
Estou à espera.
Estou com saudades da minha gata grande. E preocupada.

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E quando és tu a errar (muito)?

Tenho passado um longo período a descrer dos outros, a proteger-me de quem me faz mal, ou me quer mal, e ontem descobri que tenho sido muito...