Há um blog que conheço há muito tempo, de que nunca gostei, que sempre me inquietou. E que sempre visitei. Trata-se assim duma espécie de morte anunciada. O seu autor (ou autora) escolheu o dia 1 de Novembro para se suicidar, e o blog conta as suas (des)razões de viver ou morrer, desde essa decisão. Um ano de blog. Confesso que não sei o que acho. De mau gosto, sem dúvida, seja brincadeira ou não. Um blog cruel até, direi eu, para espíritos mais frágeis. E o tempo está a terminar.
Eu nunca tinha visto um suicídio anunciado com aquela lucidez (?) e aquela antecedência.
Confesso que não sei o que pensar. E se é para ajudar, também não sei.
Se alguém souber, faça favor...
quarta-feira, outubro 25, 2006
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E quando és tu a errar (muito)?
Tenho passado um longo período a descrer dos outros, a proteger-me de quem me faz mal, ou me quer mal, e ontem descobri que tenho sido muito...
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Estou aqui. Defronte de um copo que foi de vinho do porto. Branco. Fresco. Aqui a pensar se peço outro. Vim para o café da aldeia, e aqui e...
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entre todas, a minha música preferida. E hoje é para mim. Ergam lá um copo à minha saúde, que hoje completo 44 anos de vida, e muito feliz e...
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Uma coisa que me deixa realmente curiosa, inutilmente curiosa, aliás, é esta: quem são vocês, os que aparecem nas estatísticas do blogger e...
5 comentários:
A mente humana é rica e fértil no processo de inventar modos para criar dependências nos outros. Matando-se ou não esse blogista quer é audiência. Vire-lhe as costas, porque ele deseja aquilo que todos os bloguistas querem, nada mais.
Acredite que, no dia 2, ele vai "renascer" em qualquer outro blog.
Por muito cruel que eu esteja a ser, faz parte da minha moral o direito a acabar com a vida. Penso que ninguém deve "cá andar" contrariado.
Se essa pessoa se quer suicidar, que o faça, mas sem incomodar os outros.
Acredito que, no caso vertente, o anúncio do suicídio seja uma mera artimanha para ganhar audiência.
Conheço um caso anedótico em que um "suicida" pediu a um irmão meu ajuda para subir ao parapeito de uma ponte para daí se lançar ao rio. Como o meu irmão se prontificou calmamente a fazê-lo e não mostrou qualquer preocupação com o facto, desistiu da ideia.
Afinal a morte dele não preocupava ninguém...
Nem sei se espreito...
Nem sei se veja, se não...
Beijinhos
Eu nem vou ver...
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