viveu toda a minha infância no curral das vacas que havia junto à casa da minha avó. Chamava-se Estrelinha. Ao que parece, só eu a conheci. Quando falei dela lá em casa, ninguém se lembrava. Nem os meus irmãos, nem os meus pais, ninguém! E agora também já não me lembro. Não sei se era castanha se era preta, só sei que tinha uma estrela branca na testa, e que a mimávamos muito. Devia tê-la guardado para mim. Compartilhei-a com o mundo, e como era feita de imaginação, esfumou-se. E eu que achava mesmo que ela tinha existido!
Ainda hoje, quando conto aos meus irmãos qualquer coisa que eu tenha por verdadeira, mas que lhes pareça imaginada, eles me dizem:
- Sim, isso deve ser como a história da vaquinha que tinha uma estrela na testa!...
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5 comentários:
Eu tive um cãozinho assim. Chamava-se Churcy (que raio de nome!) e era um dálmata, eternamente cachorro. Corria sempre ao lado do carro, quando eu viajava com os meus pais. Nunca se cansava de me seguir para todo o lado.
E fico à espera ha história de uma estrela que tinha uma vaquinha na testa. Mas será que as estrelas têm testa?
E SE NÃO EXISTIU PARA ELES, PARA TI FOI REAL E, AINDA HOJE, CONSEGUE RAZER-TE MAGIA, TERNURA E SAUDADE...
razer-te --> trazer-te, obviamente
Tikka, que bom termos tido estes nossos animais de estimação!! :)
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