Mesmo velhinho - idoso, diria - e cheio de problemas, faz-me muita falta. Quando fico sem ele, sinto-me incompleta, especialmente quando não estou na minha casa. Assim foi hoje, em casa de uma amiga, enquanto o carro se arranjava. O calor impedia-nos de andar na rua à vontade, e ela tinha muito que fazer.
Tentei até dormir, mas irritava-me a ideia de dormir em pleno dia. Fiquei assim, sem saber o que fazer com os meus braços, as minhas pernas, as minhas vontades, a falta delas, a falta de espaço. Acabei por me rir a bandeiras despregadas com as refilices das crianças da casa. A B., de 11 anos, queria que eu jogasse Pictionnary, mas eu não estava com paciência. O P., de quatro anos, queria jogar com a irmã:
- Mas ele não sabe ler, assim não dá! - dizia ela.
E ele, zangado, a afastar-se:
- Pronto, se dizes que eu não sei ler, NÃO LEIO!
Ao final da tarde, acabámos na piscina municipal quase vazia. Soube tão bem! A água refrescou-me as ideias, o cloro aclorou-mas.
Depois o carro ficou quase pronto (ainda tem que lá voltar) e vim para casa.
Lar, doce lar. (Mesmo quando me aborreço, é melhor aborrecer-me na minha casa!)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
E quando és tu a errar (muito)?
Tenho passado um longo período a descrer dos outros, a proteger-me de quem me faz mal, ou me quer mal, e ontem descobri que tenho sido muito...
-
Estou aqui. Defronte de um copo que foi de vinho do porto. Branco. Fresco. Aqui a pensar se peço outro. Vim para o café da aldeia, e aqui e...
-
entre todas, a minha música preferida. E hoje é para mim. Ergam lá um copo à minha saúde, que hoje completo 44 anos de vida, e muito feliz e...
-
Uma coisa que me deixa realmente curiosa, inutilmente curiosa, aliás, é esta: quem são vocês, os que aparecem nas estatísticas do blogger e...
1 comentário:
Bonito, como sempre. Dá gosto. Um tema tão trivial e um texto tão especial!
Enviar um comentário