terça-feira, agosto 22, 2006

Apenas datas

Há doze anos eu perdia um irmão, um amigo, uma parte do meu coração.
Mas na verdade nunca o perdi.
Só sinto a falta de poder abraçá-lo ("Pareces filha da Maria do Amparo ", dizia ele quando eu lhe punha a mão sobre o ombro e me "amparava" nele), de poder respirar a paz com que ele via as coisas.
O tempo, os dias, as datas, só se contam deste lado da vida.
Até breve e até sempre. Ninguém te esqueceu. Vives connosco.

4 comentários:

tikka masala disse...

Que bom, Dulce. É uma paz em que ele certamente gosta de te saber. Um beijo e um forte abraço para ti, deste longe que afinal é tão perto.

Anónimo disse...

Para os que amam o tempo é sempre eterno.Ele está melhor do que nós.

Xuinha Foguetão disse...

Verdade!

Há uma parte deles que continua a viver connosco.

Um beijo, grande.

Anónimo disse...

Como eu gostava de pensar assim ...!

E quando és tu a errar (muito)?

Tenho passado um longo período a descrer dos outros, a proteger-me de quem me faz mal, ou me quer mal, e ontem descobri que tenho sido muito...